sábado, 12 de fevereiro de 2011

be yourself



Someone falls to pieces, sleeping all alone
Someone kills the pain, spinning in the silence
To finally drift away

Someone gets excited
In a chapel yard and catches a bouquet
Another lays a dozen, white roses on a grave

Yeah and to be yourself is all that you can do
Hey, to be yourself is all that you can do

Someone finds salvation in everyone, another only pain
Someone tries to hide himself, down inside himself he prays
Someone swears his true love until the end of time
Another runs away, separate or united, healthy or insane

And to be yourself is all that you can do, yeah
(All that you can do)
To be yourself is all that you can do
(All that you can do)

To be yourself is all that you can do
(All that you can do)

Hey, be yourself is all that you can do

Even when you've paid enough
Been pulled apart or been held up
Every single memory of the good or bad
Faces of luck

Don't lose any sleep tonight
I'm sure everything will end up alright
You may win or lose

But to be yourself is all that you can do, yeah
To be yourself is all that you can do

Oh, to be yourself is all that you can do
(All that you can do)
Hey, to be yourself is all that you can do
(All that you can do)

To be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can do

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Porque as vezes apetece...

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à
quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma
pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,
foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos
extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário
de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos
mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua
língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que
vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a
ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão
matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a
mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem
nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades
de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro
para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro
Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,
e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu
correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente,
sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito
assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se
reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um
merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua
maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus
quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de
seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar
firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado
amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de
maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a
sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para
uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de
ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor
num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo
assim como quando estás a sem documentos do carro, sem
carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a
mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada
funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a
saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os
empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e
em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a
desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!
Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!

Foda-se, por Millôr Fernandes (Adaptado)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ascensão

Cemitério de Figueiró dos Vinhos 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Buscar...

"Tudo que busco é um gesto de carinho uma mão amiga ou um abraço de conforto infelizmente a muito não sinto esses gestos, sinto que [passo pela vida despercebida e que mesmo tentando ser notada sou transparente... Quem sabe ao ler essas palavras alguém note que eu também preciso de atenção. e que em meio a minhas angustias e dores eu não me importo em receber um abraço e uma demonstração de conforto Uma única vez na vida gostaria de sentir que sou tão importante para aqueles que amo quanto eles são pra mim!"

Última Morada

O que chamais de morrer
é acabar de morrer
E o que chamais nascer
é começar e morrer
E o que chamais viver
É morrer vivendo.


Francisco Gómez de Quevedo

domingo, 5 de dezembro de 2010

Afinal o que é que muda?


Como se já não bastassem as inúmeras empresas em Portugal que fogem aos impostos através de “buracos” no sistema legal, procedendo à criaçâo de holdings e empresas no estrangeiro como é o exemplo da PT, que este ano realizou o maior negócio do ano na europa e não pagará os 570 milhoes de dividendos ao Estado, como a banca, tendo como exemplos mais gritantes o BPI que poupou em impostos relativamente a 2009 29,5 milhões de euros apesar de ter tido lucros na ordem dos 10,8%, o BCP 27,2 milhões de euros apesar do crescimento de 22%, o BES 23,4 milhões apesar de crescer 12,4%, casos como a Galp em que a “Amorim Energia” paga 0€ de impostos sobre os dividendos, ou o caso do Montepio que apesar da compra do Finibanco ficou isento de IRC, sendo que também o Finibanco ficou abrangido pela mesma isenção, a juntar a isso o Finibanco ainda vai ficar isento relativamente aos impostos pagos entre 2001 e 2007 e cujo o valor ascende a 25,4 milhões de euros. Como se tudo isto não bastasse a nova excepção aos cortes salariais vai permitir aos altos quadros continuar a acumular as suas pensões e salários elevadissimos sendo que as proibições só terão efeito para futuros gestores e não para os actuais dirigentes em funções.
Num País onde o ordenado mínimo não chega sequer aos 500€ mensais, onde já se fala da possível congelação do prometido aumento para 2011, onde a procura de ajuda a instituições de solidariedade atinge valores históricos e cujas previsões indicam um aumento continuado para o ano que se avizinha, um País onde ajudas essências são retiradas a famílias em necessidade em nome da retoma económica e do bem comum, onde, como sempre, a base mais profunda da hierarquia faz todos os sacrifícios em nome das camadas superiores que enriquecem desmesuradamente graças a artifícios legais que os favorecem, era preciso um Governo com coragem, que se diz convicto na sua luta contra as desigualdades e mais agora contra a profunda crise que nos abala pegar definitivamente nas rédeas deste País e se preciso for obrigar, ainda que de forma ditaturial, a crescente canalhada que cresce a custa do País, a pagar como todos os outros. O Governo deve rever as leis fiscais que permitem a esses “empresários” ficar impunes no que ao pagamento de impostos diz respeito e limpar definitivamente as fileiras de Boys que constantemente se contratam, a máquina do Estado deveria ser uma empresa com uma organização semelhante a outra qualquer, os seus funcionários e das empresas ligadas a si só deveriam ser substituídos mediante as mesmas condições que assistem a qualquer trabalhador dum privado e não de cada vez que o Governo muda. As acomulações de reformas são uma abominação e uma falta de respeito para quem trabalha mais de 6 décadas e no fim de dar o seu contributo para o desenvolvimento do País se veja obrigado a governar o resto da sua vida, em muitos casos, com pouco mais de 200€. Portugal não é um País livre, tivemos uma revolução de faz de conta, onde só a classe política lucrou.

O Silêncio

O silêncio no olhar de uma criança,
o perfume na simplicidade da flor,
o conforto no calor do abraço,
o recado no valor do sorriso,
o alívio no frescor da brisa,
a segurança na palavra amiga;
tudo me leva a crer: sou mesmo um pobre

Frãn