segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aqueles mails que as vezes nos deixam parvos

- Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.

- Um jovem de 18 anos recebe 200 € do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 € depois de toda uma vida de trabalho.

- Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

- O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

- Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

- Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 metros e não tem local para lavar mãos.

- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).

- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!

- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.

- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!

- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.

- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.

- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas às finanças a tempo e horas passado um dia já estás a pagar juros.

- Fechas a janela da tua varanda e estás a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

- Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!

Não há dinheiro?

Estas informações que vou enumerar de seguida são transcritas de um email enviado por um americano a um seu amigo português:

como podemos ser um País pobre se pagamos mais do dobro no preço dos combustíveis que por exemplo se paga nos Estados Unidos?

como é possivel pagarmos mais 80% em tarifas de electricidade e tarifas de telemovel e mesmo assim não haver dinheiro?

pagamos o triplo em comissoes bancárias, e cartas de crédito e um carro que nos states custa 12000 euros nos pagamos 20000 por ele e damos 8000 ao estado.

no Estados Unidos tendo em conta a precariedade que se vive são apenas cobrados 6% de iva sendo que desses 6%, 4% são federais e 2% são municipais, quando em portugal se paga 23% de iva e ainda os impostos municipais.

Ainda temos “ impostos de luxo” como são os impostos
na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com
que esses produtos cheguem em certos casos até aos 300 % do valor
original..., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários,
impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das
empresas, de circulação automóvel...

Os nossos bancos privados abrem falência e não é nada connosco, é preferivel inaugurar casinos e injectar dinheiros públicos no BPP.

Um País que cobra um imposto adiantado sobre ganhos futuros e bens pessoais mediante retenções tem de nadar em abundância por considerar que os negócios da nação e de todos os
seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque
fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de
pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas
ligadas ao Estado.

Em Portugal pagamos impostos do
lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aqui pagamos
segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto que
nos states se conformam com a segurança pública.

Em Portugal os pais enviam os filhos para colégios privados, enquanto nos
EUA as escolas públicas emprestam os livros aos seus filhos prevendo
que não os podem comprar.

Coclusão do senhor: "Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro".

sábado, 9 de outubro de 2010

Parabéns Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one

John Lennon

Fénix

Raise from the ashes...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Insomniac

Ando desde há muito tempo a tentar perceber o porque de tantas e tantas noites mal dormidas, ou em certas fases como a do preciso momento em que escrevo este post e me encontro já sem dormir há mais de 35 horas sentindo-me como se tivesse dormido toda a noite anterior. Penso no passado e nos problemas, no presente e nos problemas, mas curiosamente não sinto que seja essa a resposta, ou então estou já tão habituado a este sentimento que ludibrio a mim próprio com grande facilidade. Invejo aqueles que se limitam a fechar os olhos e adormecem com uma tal leveza, que é como se nada no mundo lhes cause impacto,lhes perturbe o espírito, adormecendo duma forma tal, que quase parece que recorreram ao clicar dum botão. Devo ter o meu comando central avariado mas ainda assim vou ver se passo a standby mode.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Poema Em Linha Reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Álvaro De Campos

“Independente Carente”

Nos versos de meus poemas encontro conforto,
O alento para minha alma solitária.
Independente, mas carente de outros,
Forte, mas frágil aos acontecimentos.

Sorte a minha ser assim,
Azar dos outros não me entenderem.
Essa solidão dolorosa, mas necessária,
Esse amor desejado, mas ausente.

Não cabe a mim escolher,
Ou minha inércia o deixou a cabo do destino,
Pois não sou mais o mesmo,
Não vivo como vivia antes,
Não sinto mais o que sentia antes.

O passado ainda me assombra,
O presente me traz pesadelos
E o futuro ainda me engana.
Meu eu pede socorro
E sou eu o único que pode ouvi-lo
Mas não sei o que posso fazer para ajudá-lo.

Nem eu mesmo me entendo mais.
Olho no espelho e não sei quem está no reflexo,
Se eu, ou mais um personagem criado de mim mesmo.
Onde o meu eu verdadeiro se perdeu?
Quando eu deixei de acreditar?

O tempo não me ensina mais,
Pois eu deixei o lugar de aluno e me assentei ao seu lado.
Não é tão mágico como eu pensei que seria
É solitário ser diferente, mas ser igual é pouco pra mim.

Escolhi entender, mas não sou entendido.
Vi o que tanto desejava e descobri o que eu queria
E agora não posso voltar atrás.
Sou homem sim!
Sou humano como os outros!
Mas sou diferente!
Por que diferente dos outros:
Eu SEI!

Bruno souza

Uma palavra...

"A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio."

Martin Luther King

sábado, 2 de outubro de 2010

Morfina

Como é bela a deusa do meu céu
Actriz de ralé
No meu mausoléu de ninfas da maré
Faz dança do véu
Com um sururu de se tirar o chapéu
A feliz garça com o seu girar
Transmuta por dom
O meu lupanar em casa de bom tom
Angélico altar
Onde o varonil tem gosto em capitular

Bem vindos ao meu bazar
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia

A morfina

É tão quente a raça do seu ser
Seu jeito fatal
De dar a entrever o gozo sensual
O mole prazer
Que a carne retêm depois de esmorecer
E sem mais me deixa suspirar
Na maior nudez

Que venha a rodar a ter ser minha vez
Os braços no ar
Que me faça vir na graça do seu picar

Bem vindos ao meu bazar
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia

A morfina

Bem vindos ao meu bazar
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia